Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 14 de 14
Filter
1.
Rev. bras. educ. méd ; 47(1): e032, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1431533

ABSTRACT

Resumo: Introdução: A construção da identidade médica (IM) é fenômeno dinâmico influenciado por fatores relacionados ao estudante, ao ambiente educacional e à sociedade. Objetivo: Este estudo teve como objetivo sintetizar o conhecimento produzido a respeito dos aspectos referentes ao estudante na construção da IM. Método: Trata-se de uma revisão integrativa de estudos empíricos publicados em periódicos indexados na MEDLINE e LILACS, utilizando a expressão medical identity e os descritores identity crisis, social identification, physician's role e professional role. Os critérios de inclusão foram: textos completos disponíveis em português, espanhol, francês ou inglês de estudos empíricos sobre fatores que influenciam na formação da IM com foco nos aspectos relacionados ao estudante e tendo médicos ou estudantes de graduação em Medicina como participantes. Resultado: Na primeira etapa, identificaram-se 1.365 artigos. Foram triados 194 artigos para leitura em profundidade. Destes, incluíram-se 18 para análise temática com classificação em categorias em diálogo com a literatura, tendo como base o conceito de IM saudável. A maioria dos artigos foi publicada na última década. Identificaram-se três categorias: expectativa versus realidade, referente ao que o estudante pensa sobre o que um médico é ou deveria ser; médico "super-herói", relativa à percepção caricaturada da medicina criada pelos próprios alunos e oferecida pela sociedade por meio de programas, séries e filmes televisivos; e modelagem de papéis, que diz respeito à importância da experiência prática do estudante supervisionada por um preceptor ou docente. A IM construída ao longo do curso médico influencia na forma como a medicina é exercida e, quando ela não é congruente com a realidade que o recém-formado encontra, provoca sofrimento no médico e interfere na atuação profissional dele. Conclusão: Instituições de ensino, professores e preceptores devem estar atentos às expectativas e às idealizações de seus alunos sobre o que é ser um médico e o papel desse profissional na sociedade, de maneira a promover intervenções que auxiliem em uma construção identitária mais saudável e mais resiliente às intempéries peculiares à profissão médica.


Abstract: Introduction: The Medical Identity (MI) construction is a dynamic phenomenon influenced by factors related to the student, the educational environment and society. Objective: To synthesize the produced knowledge about the student-related aspects regarding the construction of the MI. Method: This is an integrative review of empirical studies published in journals indexed in the MEDLINE and LILACS databases, using the term Medical Identity and the descriptors Identity Crisis, Social Identification, Physician's Role and Professional Role. The inclusion criteria were: full texts available in Portuguese, Spanish, French or English of empirical studies on factors that influence the development of MI focused on student-related aspects and having physicians or undergraduate medical students as participants. Results: In the first stage, 1,365 articles were identified. Subsequently, 194 articles were chosen for in-depth reading. Of these, 18 were included for thematic analysis with classification into categories in dialogue with the literature, based on the concept of healthy MI. Most articles were published in the last decade. Three categories were identified: expectation versus reality, related to what the student thinks about what a physician is or should be; the 'superhero' physician, related to the caricatured perception of Medicine created by the students themselves and offered by society through TV programs, series and films; and role modeling, which concerns the importance of the student's practical experience supervised by a preceptor or teacher. The MI built throughout the medical course influences the way medicine is practiced and when it is not consistent with the reality that the recently graduated student encounters, it causes suffering to the physician and interferes with their professional performance. Conclusion: Educational institutions, teachers and preceptors must be aware of the expectations and ideals of their students about what it means to be a physician and the role of this professional in society, aiming to promote interventions that help establishing a healthier and more resilient identity construction, particular to the medical profession.

2.
Cad Saude Publica ; 37(11): e00330820, 2021.
Article in English, Portuguese | MEDLINE | ID: mdl-34816963

ABSTRACT

LGBTphobia constitutes a context of vulnerability to the health of individuals whose sexuality is diverse from the heteronormative pattern, named sexual minorities, especially in adolescence, a period of sexual identities definition. The aim of this study was to analyze how did high school students perceive their peers of sexual minorities and how they understand the school's and educators' attitude regarding sexual diversity. The research used the qualitative method, with 13 focal groups comprising 132 students of both sexes, from public and private schools in the Municipality of Rio de Janeiro, Brazil. The data analysis was performed with the support of webQDA software in a comprehensive basis approach. Data were classified in two categories. In the first category, the students and sexual diversity, the participants perceived sexual diversity as normal because it is common and often present in their age. However, they confirmed homophobic attitudes against those whose gender behavior is not in accordance with what is expected for their biological sex. In the second category, the school and sexual diversity, the students recognized the adoption of discriminatory measures against same-sex couples by the school coordination and the absence of the theme of sexual diversity in educational activities. The outcomes indicate that sexual education policies are not sufficient to guarantee the human rights of sexual minorities and this represents greater health vulnerability of this population strata.


A LGBTfobia se configura como contexto de vulnerabilidade à saúde das pessoas cuja sexualidade é diversa do padrão heteronormativo, denominadas minorias sexuais, principalmente na adolescência, período de definição das identidades sexuais. O objetivo deste estudo foi analisar como estudantes do Ensino Médio percebem seus pares das minorias sexuais e como entendem a atitude da escola e educadores frente à diversidade sexual. O método utilizado foi qualitativo por meio de 13 grupos focais com 132 estudantes de ambos os sexos, de escolas públicas e privadas de Município do Rio de Janeiro, Brasil. A análise dos dados foi realizada com apoio do software webQDA, em uma abordagem de base compreensiva, e os dados classificados em duas categorias. Na primeira, denominada "os estudantes e a diversidade sexual", os participantes percebem a diversidade sexual como normal, pois é comum e se apresenta frequentemente na idade deles. Contudo, confirmaram atitudes homofóbicas contra aqueles cujo comportamento de gênero não está de acordo com o esperado para seu sexo biológico. Na segunda categoria, "a escola e a diversidade sexual", os estudantes reconhecem a adoção de medidas discriminatórias contra casais homoafetivos por parte da coordenação escolar e a ausência do tema diversidade sexual nas atividades educativas. Os resultados indicam que as políticas de educação sexual são insuficientes para a garantia dos direitos humanos das minorias sexuais, o que representa maior vulnerabilidade à saúde desse estrato populacional.


La LGBTfobia se conforma como un contexto de vulnerabilidad para la salud de las personas cuya sexualidad es diferente respecto al patrón heteronormativo, denominadas minorías sexuales, principalmente en la adolescencia, período de definición de las identidades sexuales. El objetivo de este estudio fue analizar cómo estudiantes de enseñanza media perciben a sus compañeros de minorías sexuales, y cómo entienden la actitud de la escuela, así como la de los educadores, frente a la diversidad sexual. El método utilizado fue cualitativo, mediante 13 grupos focales con 132 estudiantes de ambos sexos, de escuelas públicas y privadas del Municipio de Río de Janeiro, Brasil. El análisis de los datos se realizó con el apoyo del software webQDA, en un abordaje de base comprensivo y clasificados en dos categorías. En la primera, denominada estudiantes y diversidad sexual, los participantes perciben la diversidad sexual como normal, puesto que es común y se presenta frecuentemente en su edad. No obstante, confirmaron actitudes homofóbicas contra quienes cuyo comportamiento de género no está de acuerdo con lo esperado para su sexo biológico. En la segunda categoría, escuela y diversidad sexual, los estudiantes reconocen la adopción de medidas discriminatorias contra parejas homoafectivas por parte de la coordinación escolar y la ausencia del tema diversidad sexual en las actividades educativas. Los resultados indican que las políticas de educación sexual son insuficientes para la garantía de los derechos humanos de las minorías sexuales, lo que representa una mayor vulnerabilidad para la salud de ese estrato poblacional.


Subject(s)
Sexual Behavior , Students , Adolescent , Brazil , Female , Humans , Male , Qualitative Research , Schools
3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(11): e00330820, 2021. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1350398

ABSTRACT

Resumo: A LGBTfobia se configura como contexto de vulnerabilidade à saúde das pessoas cuja sexualidade é diversa do padrão heteronormativo, denominadas minorias sexuais, principalmente na adolescência, período de definição das identidades sexuais. O objetivo deste estudo foi analisar como estudantes do Ensino Médio percebem seus pares das minorias sexuais e como entendem a atitude da escola e educadores frente à diversidade sexual. O método utilizado foi qualitativo por meio de 13 grupos focais com 132 estudantes de ambos os sexos, de escolas públicas e privadas de Município do Rio de Janeiro, Brasil. A análise dos dados foi realizada com apoio do software webQDA, em uma abordagem de base compreensiva, e os dados classificados em duas categorias. Na primeira, denominada "os estudantes e a diversidade sexual", os participantes percebem a diversidade sexual como normal, pois é comum e se apresenta frequentemente na idade deles. Contudo, confirmaram atitudes homofóbicas contra aqueles cujo comportamento de gênero não está de acordo com o esperado para seu sexo biológico. Na segunda categoria, "a escola e a diversidade sexual", os estudantes reconhecem a adoção de medidas discriminatórias contra casais homoafetivos por parte da coordenação escolar e a ausência do tema diversidade sexual nas atividades educativas. Os resultados indicam que as políticas de educação sexual são insuficientes para a garantia dos direitos humanos das minorias sexuais, o que representa maior vulnerabilidade à saúde desse estrato populacional.


Resumen: La LGBTfobia se conforma como un contexto de vulnerabilidad para la salud de las personas cuya sexualidad es diferente respecto al patrón heteronormativo, denominadas minorías sexuales, principalmente en la adolescencia, período de definición de las identidades sexuales. El objetivo de este estudio fue analizar cómo estudiantes de enseñanza media perciben a sus compañeros de minorías sexuales, y cómo entienden la actitud de la escuela, así como la de los educadores, frente a la diversidad sexual. El método utilizado fue cualitativo, mediante 13 grupos focales con 132 estudiantes de ambos sexos, de escuelas públicas y privadas del Municipio de Río de Janeiro, Brasil. El análisis de los datos se realizó con el apoyo del software webQDA, en un abordaje de base comprensivo y clasificados en dos categorías. En la primera, denominada estudiantes y diversidad sexual, los participantes perciben la diversidad sexual como normal, puesto que es común y se presenta frecuentemente en su edad. No obstante, confirmaron actitudes homofóbicas contra quienes cuyo comportamiento de género no está de acuerdo con lo esperado para su sexo biológico. En la segunda categoría, escuela y diversidad sexual, los estudiantes reconocen la adopción de medidas discriminatorias contra parejas homoafectivas por parte de la coordinación escolar y la ausencia del tema diversidad sexual en las actividades educativas. Los resultados indican que las políticas de educación sexual son insuficientes para la garantía de los derechos humanos de las minorías sexuales, lo que representa una mayor vulnerabilidad para la salud de ese estrato poblacional.


Abstract: LGBTphobia constitutes a context of vulnerability to the health of individuals whose sexuality is diverse from the heteronormative pattern, named sexual minorities, especially in adolescence, a period of sexual identities definition. The aim of this study was to analyze how did high school students perceive their peers of sexual minorities and how they understand the school's and educators' attitude regarding sexual diversity. The research used the qualitative method, with 13 focal groups comprising 132 students of both sexes, from public and private schools in the Municipality of Rio de Janeiro, Brazil. The data analysis was performed with the support of webQDA software in a comprehensive basis approach. Data were classified in two categories. In the first category, the students and sexual diversity, the participants perceived sexual diversity as normal because it is common and often present in their age. However, they confirmed homophobic attitudes against those whose gender behavior is not in accordance with what is expected for their biological sex. In the second category, the school and sexual diversity, the students recognized the adoption of discriminatory measures against same-sex couples by the school coordination and the absence of the theme of sexual diversity in educational activities. The outcomes indicate that sexual education policies are not sufficient to guarantee the human rights of sexual minorities and this represents greater health vulnerability of this population strata.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Sexual Behavior , Students , Schools , Brazil , Qualitative Research
4.
Cad Saude Publica ; 36(11): e00218019, 2020.
Article in English, Portuguese | MEDLINE | ID: mdl-33331594

ABSTRACT

Article 217-A of Brazilian Law n. 12,015/2009 defines carnal knowledge or any other libidinous act with an individual under 14 years of age as "rape of a vulnerable individual" (statutory rape). Given the young average age at sexual initiation in current society, the study aimed to understand the adolescents' views of sexual initiation, sexual assault, and the law that defines sex at this age as "rape of a vulnerable individual". The authors used a qualitative approach with 13 focus groups totaling 132 secondary students from public and private schools in the city of Rio de Janeiro, Brazil. Data analysis used the webQDA software with a hermeneutic-dialectic approach that yielded three categories: feeling ready to initiate sexual activity, (in)vulnerability to sexual assault, and protective mechanisms. Girls associated sexual initiation with a romantic vision and feeling safe with and trusting the partner. Boys associated it with opportunity, regardless of other factors. Most of the students felt that when consent to the sexual act is mutual, regardless of age, there is no violence involved. At the same time, they wondered about the possibility of younger girls' discernment to consent to having sex. Most of these adolescents disagreed with the protective measures established by the law, arguing that it is the family's duty to provide this care. The contradictions in the adolescents' views concerning vulnerability to sexual assault and rape of vulnerable individuals as defined by the law lead us to conclude that it is necessary to expand and improve sex education in general for Brazilian adolescents, besides creating spaces for discussion that can help improve these legal provisions.


O Art. 217-A da Lei nº 12.015/2009 definiu como crime de estupro de vulnerável a conjunção carnal ou outro ato libidinoso praticados com menor de 14 anos. Diante da baixa idade de início da atividade sexual observada na atualidade, objetivamos neste estudo compreender a concepção de adolescentes acerca da iniciação sexual, da violência sexual e da lei que a tipifica como "estupro de vulnerável". Utilizamos método qualitativo por meio de 13 grupos focais com 132 estudantes do Ensino Médio de escolas públicas e privadas do Município do Rio de Janeiro, Brasil. A análise dos dados foi realizada com apoio do software webQDA, em uma abordagem hermenêutico-dialética que deu origem a três categorias: sentir-se apto a iniciar o sexo, (in)vulnerabilidade à violência sexual e mecanismos de proteção. A iniciação sexual para as moças está relacionada a uma visão romântica, a se sentirem seguras e terem confiança no parceiro, ao passo que, para os rapazes, está associada a oportunidade, livre de outros fatores. Para a maioria dos estudantes, quando o consentimento para a prática sexual é mútuo, independente da idade, não há violência. Ao mesmo tempo, questionam-se quanto à capacidade de discernimento das mais jovens para permitir o sexo. A maior parte discorda das medidas protetivas previstas na lei, por entender que é dever da família prover esse cuidado. As contradições na percepção dos adolescentes sobre a vulnerabilidade à violência sexual e o estupro de vulnerável previsto em lei nos levam a concluir que é necessário ampliar e qualificar a educação sexual de forma abrangente para adolescentes, assim como criar espaços de discussão que possam proporcionar aperfeiçoamento desse dispositivo legal.


El Art. 217-A de la Ley nº 12.015/2009 definió como delito la violación de personas vulnerables, la unión carnal, u otro acto libidinoso practicado con un menor de 14 años. Ante la baja edad para la iniciación sexual observada en la actualidad, el objetivo de este estudio fue comprender la concepción de los adolescentes sobre: iniciación sexual, violencia sexual y la ley que la tipifica la "violación de una persona vulnerable". Utilizamos el método cualitativo mediante 13 grupos focales con 132 estudiantes de enseñanza media de escuelas públicas y privadas del municipio de Río de Janeiro, Brasil. El análisis de datos se realizó con el apoyo del software webQDA, desde un enfoque hermenéutico-dialéctico que dio origen a 3 categorías: sentirse apto para iniciarse en el sexo, (in)vulnerabilidad ante la violencia sexual y mecanismos de protección. La iniciación sexual en el caso de las chicas está relacionada con la visión romántica, sentirse seguras y tener confianza en la pareja, mientras que, para los chicos, está asociada a la oportunidad, aparte de otros factores. Para la mayoría de los estudiantes, cuando el consentimiento para la práctica sexual es mutuo, independientemente de la edad, no hay violencia. Al mismo tiempo, se cuestionan respecto a la capacidad de discernimiento de las más jóvenes para permitir el sexo. La mayor parte está en desacuerdo con las medidas protectoras previstas en la ley, por entender que es un deber de la familia proporcionar ese cuidado. Las contradicciones en la percepción de los adolescentes sobre la vulnerabilidad a la violencia sexual y la violación de personas de vulnerables prevista en la ley nos llevan a la conclusión de que es necesario ampliar y mejorar la educación sexual de manera que abarque a los adolescentes, así como crear espacios de discusión que puedan perfeccionar este recurso legal.


Subject(s)
Rape , Sex Offenses , Adolescent , Brazil , Female , Humans , Male , Sexual Behavior , Students
5.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(11): e00218019, 2020. tab
Article in Portuguese | LILACS, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1142624

ABSTRACT

Resumo: O Art. 217-A da Lei nº 12.015/2009 definiu como crime de estupro de vulnerável a conjunção carnal ou outro ato libidinoso praticados com menor de 14 anos. Diante da baixa idade de início da atividade sexual observada na atualidade, objetivamos neste estudo compreender a concepção de adolescentes acerca da iniciação sexual, da violência sexual e da lei que a tipifica como "estupro de vulnerável". Utilizamos método qualitativo por meio de 13 grupos focais com 132 estudantes do Ensino Médio de escolas públicas e privadas do Município do Rio de Janeiro, Brasil. A análise dos dados foi realizada com apoio do software webQDA, em uma abordagem hermenêutico-dialética que deu origem a três categorias: sentir-se apto a iniciar o sexo, (in)vulnerabilidade à violência sexual e mecanismos de proteção. A iniciação sexual para as moças está relacionada a uma visão romântica, a se sentirem seguras e terem confiança no parceiro, ao passo que, para os rapazes, está associada a oportunidade, livre de outros fatores. Para a maioria dos estudantes, quando o consentimento para a prática sexual é mútuo, independente da idade, não há violência. Ao mesmo tempo, questionam-se quanto à capacidade de discernimento das mais jovens para permitir o sexo. A maior parte discorda das medidas protetivas previstas na lei, por entender que é dever da família prover esse cuidado. As contradições na percepção dos adolescentes sobre a vulnerabilidade à violência sexual e o estupro de vulnerável previsto em lei nos levam a concluir que é necessário ampliar e qualificar a educação sexual de forma abrangente para adolescentes, assim como criar espaços de discussão que possam proporcionar aperfeiçoamento desse dispositivo legal.


Resumen: El Art. 217-A de la Ley nº 12.015/2009 definió como delito la violación de personas vulnerables, la unión carnal, u otro acto libidinoso practicado con un menor de 14 años. Ante la baja edad para la iniciación sexual observada en la actualidad, el objetivo de este estudio fue comprender la concepción de los adolescentes sobre: iniciación sexual, violencia sexual y la ley que la tipifica la "violación de una persona vulnerable". Utilizamos el método cualitativo mediante 13 grupos focales con 132 estudiantes de enseñanza media de escuelas públicas y privadas del municipio de Río de Janeiro, Brasil. El análisis de datos se realizó con el apoyo del software webQDA, desde un enfoque hermenéutico-dialéctico que dio origen a 3 categorías: sentirse apto para iniciarse en el sexo, (in)vulnerabilidad ante la violencia sexual y mecanismos de protección. La iniciación sexual en el caso de las chicas está relacionada con la visión romántica, sentirse seguras y tener confianza en la pareja, mientras que, para los chicos, está asociada a la oportunidad, aparte de otros factores. Para la mayoría de los estudiantes, cuando el consentimiento para la práctica sexual es mutuo, independientemente de la edad, no hay violencia. Al mismo tiempo, se cuestionan respecto a la capacidad de discernimiento de las más jóvenes para permitir el sexo. La mayor parte está en desacuerdo con las medidas protectoras previstas en la ley, por entender que es un deber de la familia proporcionar ese cuidado. Las contradicciones en la percepción de los adolescentes sobre la vulnerabilidad a la violencia sexual y la violación de personas de vulnerables prevista en la ley nos llevan a la conclusión de que es necesario ampliar y mejorar la educación sexual de manera que abarque a los adolescentes, así como crear espacios de discusión que puedan perfeccionar este recurso legal.


Abstract: Article 217-A of Brazilian Law n. 12,015/2009 defines carnal knowledge or any other libidinous act with an individual under 14 years of age as "rape of a vulnerable individual" (statutory rape). Given the young average age at sexual initiation in current society, the study aimed to understand the adolescents' views of sexual initiation, sexual assault, and the law that defines sex at this age as "rape of a vulnerable individual". The authors used a qualitative approach with 13 focus groups totaling 132 secondary students from public and private schools in the city of Rio de Janeiro, Brazil. Data analysis used the webQDA software with a hermeneutic-dialectic approach that yielded three categories: feeling ready to initiate sexual activity, (in)vulnerability to sexual assault, and protective mechanisms. Girls associated sexual initiation with a romantic vision and feeling safe with and trusting the partner. Boys associated it with opportunity, regardless of other factors. Most of the students felt that when consent to the sexual act is mutual, regardless of age, there is no violence involved. At the same time, they wondered about the possibility of younger girls' discernment to consent to having sex. Most of these adolescents disagreed with the protective measures established by the law, arguing that it is the family's duty to provide this care. The contradictions in the adolescents' views concerning vulnerability to sexual assault and rape of vulnerable individuals as defined by the law lead us to conclude that it is necessary to expand and improve sex education in general for Brazilian adolescents, besides creating spaces for discussion that can help improve these legal provisions.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Rape , Sex Offenses , Sexual Behavior , Students , Brazil
6.
Rev Saude Publica ; 53: 80, 2019.
Article in English, Portuguese | MEDLINE | ID: mdl-31576941

ABSTRACT

OBJECTIVE: To analyze the conception of seropositive young people on how to prevent HIV infection. METHODS: This is a qualitative study using semi-structured interviews with HIV-positive young people whose diagnosis was made in adolescence 5 years ago or less. We followed a semi-structured script containing sociodemographic data and an open question on HIV/AIDS prevention. The interviews were recorded and fully transcribed, then analyzed with the support of the webQDA software. We used the categories that compose the concept of vulnerability as a theoretical basis for data analysis. RESULTS: We interviewed 39 young people, 23 girls and 16 boys. Some perceive the prevention of HIV infection only as an individual issue, summarizing it to the use of condoms and self-care. Most of the interlocutors point out educational strategies as the most relevant for prevention but used in a permanent and non-punctual way. In schools, they believe it is necessary to include younger students and their family. Guidelines should be given by people who can use the language of young people and preferably by HIV-positive people, to show the reality of those who have AIDS. In the programmatic field, they suggest intensifying campaigns in the media, distributing condoms in large scale, producing vaccines and medicines that cure. No one mentioned the female condom, the rapid test, nor the availability of sexual and reproductive health care. CONCLUSIONS: The qualification and expansion of communication strategies on sexuality in schools is urgent and essential in HIV and AIDS prevention in adolescence, contrary to the current trend of restricting the discussion of these topics in education policies.


Subject(s)
HIV Infections/prevention & control , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Adolescent , Adult , Brazil , Child , Condoms , Female , Humans , Male , Qualitative Research , Sexual Behavior , Socioeconomic Factors , Students , Surveys and Questionnaires , Young Adult
7.
Child Abuse Negl ; 98: 104182, 2019 12.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-31561191

ABSTRACT

OBJECTIVE: To investigate the joint effect of child abuse and neglect (CAN) and community violence (CV) on adolescents with peers that commit youth violence (YV). METHODS: This is a school-based cross-sectional study of 699 students enrolled in four public and nine private schools in the municipality of Rio de Janeiro, Brazil. Participants were selected through a complex cluster sampling procedure. CAN was identified using the Childhood Trauma Questionnaire (CTQ). Exposure to CV was assessed by asking students if they have witnessed cases of lethal violence in the community. YV was measured indirectly through questions about having friends who have committed acts of crime. Multivariate logistic models were used to study the effects of emotional, physical, and sexual abuse and emotional and physical neglect in childhood on YV, controlled for confounders, according to different levels of CV. RESULTS: Emotional abuse OR = 3.32 (CI 95%: 1.79-6.17), sexual abuse OR = 2.33 (CI 95%: 1.20-4.54), and physical neglect OR = 1.81 (CI 95%: 1.02-3.20) increased the odds of YV in adolescents, whether cooccurring with CV or not. Physical abuse OR = 3.95 (CI 95%: 2.29 - 6.80) and emotional neglect OR = 2.93 (CI 95%: 1.83-4.72) are only risk factors for YV involvement when associated with CV. CONCLUSIONS: These findings highlight the relevance of CAN and CV as risk factors for YV and the potential increase in adolescents' vulnerability when exposed to both. Policies aiming at preventing and dealing with CAN are essential strategies to reduce YV, especially in areas with high levels of CV.


Subject(s)
Child Abuse, Sexual/psychology , Child Abuse/psychology , Exposure to Violence/psychology , Residence Characteristics , Social Environment , Adolescent , Adult , Brazil , Child , Cross-Sectional Studies , Female , Humans , Logistic Models , Male , Odds Ratio , Peer Group , Risk Factors , Surveys and Questionnaires , Urban Population , Young Adult
8.
Rev. saúde pública (Online) ; 53: 80, jan. 2019.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1043332

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To analyze the conception of seropositive young people on how to prevent HIV infection. METHODS This is a qualitative study using semi-structured interviews with HIV-positive young people whose diagnosis was made in adolescence 5 years ago or less. We followed a semi-structured script containing sociodemographic data and an open question on HIV/AIDS prevention. The interviews were recorded and fully transcribed, then analyzed with the support of the webQDA software. We used the categories that compose the concept of vulnerability as a theoretical basis for data analysis. RESULTS We interviewed 39 young people, 23 girls and 16 boys. Some perceive the prevention of HIV infection only as an individual issue, summarizing it to the use of condoms and self-care. Most of the interlocutors point out educational strategies as the most relevant for prevention but used in a permanent and non-punctual way. In schools, they believe it is necessary to include younger students and their family. Guidelines should be given by people who can use the language of young people and preferably by HIV-positive people, to show the reality of those who have AIDS. In the programmatic field, they suggest intensifying campaigns in the media, distributing condoms in large scale, producing vaccines and medicines that cure. No one mentioned the female condom, the rapid test, nor the availability of sexual and reproductive health care. CONCLUSIONS The qualification and expansion of communication strategies on sexuality in schools is urgent and essential in HIV and AIDS prevention in adolescence, contrary to the current trend of restricting the discussion of these topics in education policies.


RESUMO OBJETIVO Analisar a concepção de jovens soropositivos sobre como prevenir a infecção pelo HIV. MÉTODOS Estudo qualitativo por meio de entrevistas semiestruturadas com jovens soropositivos cujo diagnóstico foi feito na adolescência havia no máximo 5 anos. Seguimos roteiro semiestruturado contendo dados sociodemográficos e pergunta aberta sobre prevenção de HIV-Aids. As entrevistas foram gravadas e transcritas na íntegra, sendo analisadas com apoio do software webQDA. Utilizamos as categorias que compõem o conceito de vulnerabilidade como base teórica para a análise dos dados. RESULTADOS Entrevistamos 39 jovens, 23 do sexo feminino e 16 do masculino. Alguns percebem a prevenção da infecção pelo HIV apenas como uma questão individual, resumindo-a ao uso do preservativo e ao autocuidado. A maior parte dos interlocutores aponta estratégias educativas como as mais relevantes para a prevenção, mas utilizadas de forma permanente e não pontual. Nas escolas, acreditam ser necessário incluir alunos mais novos e a família. As orientações devem ser ministradas por pessoas que utilizam a linguagem dos jovens e de preferência por soropositivos, para mostrar a realidade da vida de quem tem Aids. No campo programático, indicam intensificação das campanhas na mídia, distribuição de camisinha em larga escala, produção de vacinas e medicamentos que curem. Não houve menção ao preservativo feminino, ao teste rápido, à disponibilidade de atendimento em saúde sexual e reprodutiva. CONCLUSÕES A qualificação e ampliação das estratégias de comunicação sobre sexualidade nas escolas é urgente e essencial na prevenção de HIV e Aids na adolescência, ao contrário da tendência que hoje se verifica de restrição da discussão sobre esses temas nas políticas de educação.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Adult , Young Adult , HIV Infections/prevention & control , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Sexual Behavior , Socioeconomic Factors , Students , Brazil , Surveys and Questionnaires , Condoms , Qualitative Research
9.
10.
Rev. APS ; 16(2)abr. 2013.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-689506

ABSTRACT

Este estudo teve como objetivo investigar a percepção de profissionais de saúde e educação sobre a importância da promoção da saúde realizada pela Estratégia Saúde da Família, em escolas públicas do município de Juiz de Fora/MG. Foi desenvolvida uma pesquisa qualitativa, de caráter exploratório, por meio de entrevistas individuais, com roteiro semiestruturado. Os sujeitos da pesquisa foram profissionais de dez Unidades deSaúde da Família envolvidos com atividades de promoção da saúde e prevenção de agravos nas escolas e os diretores das escolas públicas (ou profissionais indicados por esses) existentes nas áreas adscritas a essas unidades. Os resultados indicam que os entrevistados consideram de extrema importância a abordagem da promoção da saúde no ambiente escolar e o desenvolvimento de hábitos saudáveis. Contudo, apesar do desejo por parte dos profissionais da realização de ações conjuntas entre escolas e Unidades de Saúde da Família, ainda não existe uma regularidade de oferta ou planejamento adequado na rotina desses serviços.


This study aimed to investigate the perceptions of health and education professionals about the importance of health promotion conducted by the Family Health Program, in public schools in the city of Juiz de Fora/MG. A qualitative exploratory study was conducted, through individual interviews with a semi-structured script. The study subjects were professionals from ten Family Health Units involved in health promotionand isease prevention activities in the schools, and the principals (or their appointed professionals) of the public schools located in the coverage area of these health units. the results indicate the extreme importance that the respondents ascribe to the health promotion approach in the school environment and to the development of healthy habits. However, despite the professionals? desire to conduct joint activities between schools and Family Health Units, there is yet noconsistent provision or adequate planning in the practice of these services.


Subject(s)
National Health Strategies , Primary Health Care , School Health Services , Health Promotion
11.
Physis (Rio J.) ; 23(4): 1147-1166, 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS, RHS Repository | ID: lil-702589

ABSTRACT

O artigo apresenta uma revisão da regulação do trabalho dos médicos de família no Brasil e em outros países, com o objetivo de discutir medidas recentes do Ministério da Saúde que flexibilizaram a carga horária de trabalho dos médicos na Estratégia Saúde da Família. A abordagem é feita a partir de uma revisão bibliográfica e da legislação brasileira sobre o tema, numa perspectiva comparada com experiências de outros países. A pesquisa revelou a existência de um padrão de baixa regulação estatal tanto do trabalho médico, quanto de sua formação no Brasil, especialmente no que diz respeito à medicina da família, quando comparada com experiências internacionais. Esta situação resulta numa baixa oferta de profissionais para a Estratégia Saúde da Família e contribuiu para a recente flexibilização da carga horária dos médicos e para a criação do Programa Mais Médicos pelo Ministério da Saúde. A opção pela flexibilização no lugar de maior regulação sobre a profissão pode afetar a integração das equipes de saúde da família, que constitui elemento central da estratégia e aparentemente contradiz a ênfase no papel prioritário da mesma reiteradamente declarada pelo ministério.


The article reviews labor regulation of family doctors in Brazil and other countries, aiming to discuss recent measures of the Ministry of Health that regulated the workload of physicians in the Family Health Care Strategy. The approach is taken from literature and Brazilian legislation on the subject, in a comparative perspective with experiences from other countries. The research revealed the existence of a pattern of poor state regulation of both medical labor and training in Brazil, especially with regard to family medicine, as compared with international experiences. This resulted in low supply of professionals for the Family Health Care Strategy and contributed to the recent flexibilization of workload of physicians and the creation of the Mais Médicos Program by the Ministry of Health. The option for flexibilization in place of more regulation on the profession can affect the integration of family health teams, which is a central element of the strategy and seemingly contradicts the emphasis on the priority of their role as repeatedly stated by the ministry.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Physicians , Professional Practice , National Health Strategies , Professional Practice/standards , Family Health , Health Policy , Family Practice , Health Workforce , National Health Programs
12.
Physis (Rio J.) ; 23(4): 1147-1167, 2013.
Article in Portuguese | HISA - History of Health | ID: his-35146

ABSTRACT

O artigo apresenta uma revisão da regulação do trabalho dos médicos de família no Brasil e em outros países, com o objetivo de discutir medidas recentes do Ministério da Saúde que flexibilizaram a carga horária de trabalho dos médicos na Estratégia Saúde da Família. A abordagem é feita a partir de uma revisão bibliográfica e da legislação brasileira sobre o tema, numa perspectiva comparada com experiências de outros países. A pesquisa revelou a existência de um padrão de baixa regulação estatal tanto do trabalho médico, quanto de sua formação no Brasil, especialmente no que diz respeito à medicina da família, quando comparada com experiências internacionais. Esta situação resulta numa baixa oferta de profissionais para a Estratégia Saúde da Família e contribuiu para a recente flexibilização da carga horária dos médicos e para a criação do Programa Mais Médicos pelo Ministério da Saúde. A opção pela flexibilização no lugar de maior regulação sobre a profissão pode afetar a integração das equipes de saúde da família, que constitui elemento central da estratégia e aparentemente contradiz a ênfase no papel prioritário da mesma reiteradamente declarada pelo ministério. (AU)


Subject(s)
History, 20th Century , Public Health , Physicians, Family/legislation & jurisprudence , Physicians, Family/organization & administration , Health Care Coordination and Monitoring , Health Workforce , Health Policy , Family Practice , Brazil
13.
Rev. bras. cancerol ; 58(2): 277-277, abr.-jun. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-946078

ABSTRACT

Introdução: A susceptibilidade genética aliada ao envelhecimento populacional, o estilo de vida, o meio ambiente eo processo de industrialização determinam o risco de adoecimento por câncer, segunda causa de morte na população brasileira. A Política Nacional de Atenção Oncológica desenvolvida pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) prevê participação em todos os níveis de atenção à saúde e articulação intersetorial (tripartite). Objetivo: Analisar a percepção dos integrantes de equipes da Estratégia Saúde da Família do Município do Rio de Janeiro sobre sua inserção na Rede de Atenção oncológica, identificando dificuldades e facilidades no processo de trabalho. Método: Estudo qualitativo no qual realizaram-se entrevistas semiestruturadas, seguindo roteiro temático sobre o trabalho dos profissionais do Programa Saúde da Família, da Área Programática 5.2, capacitados pelo projeto Unidos pela Cura, que estimula a detecção precoce do câncer infantojuvenil, baseadas em seu movimento para acompanharem seus pacientes portadores de câncer e suas dificuldades no dia a dia. Resultado: Os participantes referiram descompasso entre a Atenção Básica e o INCA; dúvidas quanto ao processo de acompanhamento; e falta de acesso à informação sobre quem contatar. Conclusão: A proposta da Rede requer planejamento de ações estratégicasalinhadas ao princípio da integralidade do Sistema Único de Saúde (SUS) e da linha de cuidado. Para que a AtençãoBásica se defina como parte importante da linha do cuidado do câncer, há necessidade de educação permanente,educação continuada e organização de níveis de atenção articulados com a Rede de Atenção Oncológica


Subject(s)
Humans , Brazil , National Health Strategies , Health Policy , Medical Oncology , Primary Health Care , Qualitative Research
14.
Rio de Janeiro; s.n; 2003. viii,174 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS, BVSAM | ID: lil-422247

ABSTRACT

Com base no pensamento de Bruno Latour, onde não se admite ser possível a separação das leis transcendentes - que determinam o curso dos fenômenos naturais - e as leis imanentes- que condicionam o comportamento humano e, conseqüentemente, os fatos sociais, desenvolvemos uma pesquisa qualitativa, tipo análise documental de fontes primárias. Foram estudadas teses de conclusão do curso de Medicina, no século XIX, da Universidade do Brasil, hoje denominada Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e artigos do Jornal de Pediatria, da Sociedade Brasileira de Pediatria, no período de 1934 a 1999, que versassem sobre alimentação e patologias nutricionais do lactente.A coleta de dados foi realizada na Biblioteca Nacional, na Biblioteca Central do Centro de Ciências da Saúde da UFRJ e na Biblioteca do Instituto Fernandes Figueira-FIOCRUZ, todas localizadas na cidade do Rio de Janeiro. Para a análise do material utilizamos os recursos da Hermenêutica-Dialética proposta por Minayo (1998). Em forma de livro, foram delineados três capítulos: o primeiro reflete sobre o paradigma da amamentação desde o Brasil-Colonial até os argumentos científicos atuais. O segundo analisa as construções acadêmicas no século XIX e século XX. O terceiro discute a relação entre a propaganda e a construção do conhecimento e as estratégias de marketing utilizadas pela indústria de alimentos para lactentes, bicos e mamadeiras para sensibilização dos pediatras. Consideramos ao final que a Pediatria Brasileira,ao longo de sua trajetória, tem lidado preponderantemente com a amamentação como um fenômeno natural, recortando-a enquanto objeto de estudo sob a égide das leis transcendentes.


Subject(s)
Philosophy , Sociology , Breast Feeding , Milk, Human
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL
...